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ETANOL HIDRATADO

A comercialização de etanol hidratado segue aquecida no mercado interno. As vendas do biocombustível totalizaram 858,11 milhões de litros na segunda quinzena de dezembro, elevação de 26,57% sobre o volume negociado em igual período de 2017 (678,00 milhões de litros), destacam dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).

Considerando as vendas de dezembro, as vendas também cresceram, registrando 1,79 bilhão de litros, elevação de 25,26% sobre dezembro de 2017 (1,43 bilhão de litros).

“Esse volume, recorde para um mês de dezembro, deve-se à manutenção da competitividade do biocombustível frente à gasolina no mercado doméstico. É o início de ano mais vantajoso para o etanol nessa década”, destaca a ÚNICA.

No caso do anidro, as vendas alcançaram 311,32 milhões de litros na segunda quinzena de dezembro; inferior aos 411,76 milhões observados no mesmo período do ano anterior. No mês, o volume atingiu 633,80 milhões de litros, contra 809,52 milhões em dezembro de 2017. Essa redução decorre da maior participação do hidratado no mercado de combustíveis do ciclo otto.

No acumulado entre abril até 31 de dezembro, as vendas de etanol pelo Centro-Sul somaram 23,08 bilhões de litros – 16,19 bilhões de hidratado e 6,90 bilhões de anidro. Daquele total, 1,23 bilhão de litros foram para exportação e 21,86 bilhões para o mercado interno – com destaque para as vendas domésticas de hidratado, que somaram 15,67 bilhões de litros, um aumento acumulado de 35,48% sobre o último ano safra.

Paridade – Nas primeiras semanas de 2019 – conforme pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com dados compilados pela equipe técnica da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) – a paridade média entre os preços de bomba do etanol hidratado e da gasolina totalizou 65% no Brasil. Esse valor está muito aquém do rendimento técnico médio de 73% entre ambos os combustíveis.

Em pelos menos oito Estados – Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco e São Paulo – o renovável se mantém competitivo nos postos. Na capital paulista e no interior do Estado, por exemplo, a relação está abaixo dos 65%.

Fonte: Datagro



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