Modernização das Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa), perspectivas de seguro agrícola para a fruticultura e os procedimentos para coleta de produtos para análise de resíduos de agrotóxicos. Esses foram os principais temas discutidos na primeira reunião da Comissão Técnica de Hortifruticultura da FAEP, realizada
em Curitiba no último dia 5 de abril, que reuniu 25 produtores rurais e lideranças sindicais.
Para abrir a discussão sobre como melhorar a comercialização da produção de hortifruti no Estado, feita pelas cinco unidades da Ceasa-PR (Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu), os produtores ouviram uma apresentação do diretor-presidente da instituição, Natalino Avance de Souza.
No ano passado as unidades da Ceasa negociaram R$ 2 bilhões de reais envolvendo 1 milhão de toneladas de produtos, 3.033 produtores rurais, que atuam na venda direta de hortigranjeiros e 644 permissionários. Os números representam 70% do que é comercializado pelo setor no Paraná.
O diagnóstico da unidade Curitiba, a maior do Estado, é preocupante: uma estrutura física que precisa ser reestruturada para atender as novas exigências da legislação sanitária, limitada para expansão de atendimento e com logística manual, o que dificulta a implantação de controles de segurança de entrada e saída mais eficientes e sistemas modernos de mobilização interna de cargas.
“Hoje não temos condições de atender todos os produtores que querem comercializar no Ceasa. Para isso precisaríamos de mais 12 mil metros quadrados de área. Outra dificuldade é em relação às sobras e a falta de agregação de valor à produção” disse Natalino. Apesar do quadro o diretor da Ceasa trouxe boas notícias aos produtores.
“Não temos saída. Nos próximos 30 dias o governo estadual deverá anunciar uma solução para os problemas da Ceasa de Curitiba, quando serão definidas as opções de modernização a serem seguidas. O importante é que queremos avançar e ampliar o atendimento ao produtor rural” informou.
Atualmente a unidade da Ceasa de Maringá pode ser considerada a mais organizada do Estado. Lá, há negociações em andamento para construção de novas instalações na mesma área, de acordo com as projeções de crescimento para os próximos 20 anos. Em Cascavel já foi definida uma proposta coletiva que envolve o município e a mudança de área com nova construção. Em Foz do Iguaçu a proposta é de reforma da atual estrutura.
Seguro rural
As peculiaridades do seguro agrícola para a fruticultura foram apresentadas pela diretora executiva da AgroBrasil Seguros, Laura Emília Dias Neves, empresa que atua há 19 anos no mercado de fruticultura. “Quando começamos o seguro era apenas para pagar o financiamento junto à instituição financeira. Começamos com pequenos
projetos de frutas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná”. Para ler a matéria completa clique aqui.
Fonte: Sistema FAEP – 08/04/2016
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