A defasada infraestrutura brasileira sempre jogou contra o setor produtivo. Não é de hoje que os investimentos em logística não acompanham o crescimento da produção. Enquanto nossos produtores rurais batem sucessivos recordes de produção, nossas estradas batem recordes de má qualidade.
Falta investimento, visão estratégica e, principalmente, diálogo com a iniciativa privada para que as políticas de desenvolvimento andem em sintonia com a produção econômica. A seguir o leitor irá conhecer dois exemplos distintos de como a interlocução do setor produtivo com o setor público pode trazer bons resultados. De um lado a pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que aponta uma piora sistemática na qualidade das nossas rodovias. De outro, o exemplo dos portos do Paraná, que conseguiram dinamizar suas operações e reduzir sistematicamente as multas por sobre-estadia de navios.
Da porteira para dentro o produtor rural brasileiro é exemplo de dedicação e produtividade. Porém, até chegar ao seu destino final, a produção agropecuária enfrenta estradas de péssima qualidade, que impactam diretamente os custos de transporte e a competitividade dos produtos nacionais.
Essa situação ficou evidenciada na 21ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada na primeira semana de novembro, que avaliou mais de 105 mil quilômetros de rodovias brasileiras (entre públicas e concedidas, federais e estaduais) para verificar o estado das vias. O resultado é desanimador, de um ano para o outro houve queda generalizada na qualidade das estradas pesquisadas. Aquelas classificadas como “regular”, “ruim” ou “péssima” passaram de 58,2% em 2016, para 61,8% este ano.
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Fonte: Sistema FAEP