“Os compradores estão definitivamente fora de mercado, utilizando os seus estoques usuais para tocar a sua produção e fazer pressão sobre os vendedores, que ainda insistem em pedir preços de antes da greve dos caminhoneiros”. A afirmação é do analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Fernando Pacheco.
De acordo com levantamento da T&F, nas cidades em que os preços dos compradores estavam a R$ 40,00/saca há um mês, hoje o preço não passa de R$ 37,00, eventualmente, muito eventualmente R$ 38,00. Os vendedores insistem em pedir R$ 42,00/saca FOB. Com isto, o spread, que era de dois reais, passou para quatro.
A própria pesquisa diária do Cepea registra quedas consecutivas. Nesta quinta-feira, os índices do Cepea registraram mais uma queda de 0,03%, em Campinas, elevando as perdas mensais para 16,30% e queda de 0,26% na B3, elevando as perdas de junho para 15,01% até o momento.
Fundamentos
O plantio de milho está dentro da normalidade no Rio Grande do Sul, com praticamente todas as regiões produtoras registrando áreas já semeadas, aponta relatório semanal de acompanhamento das culturas da Emater-RS.
Paraguai
“Os operadores mantém sua projeção sobre o rendimento e produção de milho safrinha do Paraguai, que estaria abaixo da safra anterior. Os operadores locais indicam que, entretanto, não se formou o mercado para trazer barcaças do Paraguai para a exportação pelos portos do Rio da Prata. A logística para a chegada com caminhões é complicada no curto prazo”, conclui Pacheco.
Fonte: Agrolink
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