O levantamento mensal da Embrapa Suínos e Aves aponta que, em março passado, o custo de produção do frango recuou (em relação aos dois meses anteriores) não só no Paraná, mas também em Santa Catarina. Já nos dois estados fronteiriços a SC e ao PR, um ao Sul, outro a Noroeste, o custo continuou em ascensão e atingiu novos recordes.
Restritos por ora a quatro estados – Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul – os números relativos a março da Embrapa Suínos e Aves mostram que a baixa de custo registrada no mês ficou restrita aos dois estados líderes do frango no País. Ou seja: se – como sinaliza o órgão – a baixa decorreu de queda no preço do farelo de soja, tal benefício não alcançou os produtores do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso do Sul, onde os custos atingiram o maior nível de todos os tempos.
Sob esse aspecto, aliás, é surpreendente constatar que unidades federativas vizinhas venham apresentando comportamento diametralmente oposto. Ou seja: enquanto, entre os quatro, Santa Catarina registra o menor custo, o maior custo é o do Rio Grande do Sul.
E, nestes casos, a diferença é bastante significativa, muito próxima de 20%. O que significa que, ao custo dos gaúchos (em valores arredondados, R$3,04/kg no mês de março), os catarinenses (custo de R$2,56/kg em março) produzem volume de frangos quase um quinto superior.
Fonte: AviSite
Fonte: Canal do Produtor