Reunidos na tarde desta terça-feira (4/7), representantes do Sindilat e da Embrapa debateram a necessidade de revisão no projeto que avalia a qualidade e confiabilidade dos medidores de vasão e coleta automática de amostras acoplados aos caminhões tanque em operação no Rio Grande do Sul. Iniciado efetivamente há cerca de um ano e meio, o projeto enfrentou dificuldades logísticas e de adaptação da tecnologia europeia à realidade gaúcha.
Ao lado do chefe geral da Embrapa Clima Temperado, Clênio Pillon, a pesquisadora em Qualidade do Leite Maira Zanela apresentou resultados parciais coletados ontem em Porto Alegre. Contudo, para obter conclusões será preciso readequar o projeto, revisando amostragem das rotas de coleta e operações. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, ressaltou a importância da iniciativa, que busca dar mais exatidão no controle tanto para quem produz quanto para a sociedade. “Vamos revisar o projeto para que possamos ter dele os resultados”, salientou. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, lembrou que a ideia é apresentar um estudo aos laticínios sobre a viabilidades dos equipamentos. Atualmente, há um equipamento em operação na Cooperativa Piá e dois na Languiru.
O projeto “Metodologia de Coleta de Automática de Amostras de Leite” teve início em 2016 em uma parceria entre o Sindilat, a Embrapa Clima Temperado e Cosulati. A ideia, na época, era testar equipamentos de cinco empresas (Bartec, Fabbo Bombas, Arsopi, Gea Equipamentos e Gimenez) e traçar um comparativo com os resultados obtidos pelo sistema convencional de amostras (manual). Contudo, nem todos os equipamentos foram instalados como previsto para testagem.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat)
Fonte: SindiLat