A comercialização de trigo está limitada no Brasil, conforme indicam pesquisadores do Cepea. Com o consumo estável de farinha, moinhos realizam compras pontuais do grão. Além disso, dificuldades de entrega e recebimento desses produtos, devido à greve de caminhoneiros, reforçam a baixa liquidez interna, visto que limita as negociações no curto prazo. Em relação aos preços, a alta nos valores externos e o dólar elevado desfavorecem as importações e sustentam as cotações internas. Quanto aos derivados, mesmo com a necessidade de elevar as vendas no final de maio para atingir metas impostas por algumas empresas, as comercializações de farinha estão travadas. A liquidez está um pouco maior apenas no mercado de farelo. Há maior demanda pelo produto, diante das condições ruins de pastagens e das valorizações do milho.
Fonte: Cepea
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