Ao mesmo tempo em que a agropecuária tem importante representatividade na economia brasileira em termos de renda, emprego e transações comerciais, há muito o que se entender sobre a situação no campo, diante da defasagem expressiva de informações sobre suas características. O Brasil é um gigante, com desejo e condições de ofertar alimentos saudáveis a preços competitivos, mas, muitas vezes, as decisões são tomadas sem conhecimento da real situação e do desejo dos agentes atuantes no setor. Estamos falando de informações que podem ser obtidas por meio do Censo Agropecuário.
Após 11 anos de defasagem, recenseadores estão, desde 1º de outubro, a campo coletando novas informações referentes às características da agropecuária brasileira. A previsão é de coleta de dados por cinco meses e divulgação dos primeiros resultados em maio de 2018. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil realizou o primeiro Censo Agropecuário em 1920. Em 1936, foi fundado o IBGE, que passou a ser o responsável pela realização dos Censos do País. Desde então, os censos agropecuários foram realizados com base nos anos de 1940, 1950, 1960, 1970, 1975, 1980, 1985, 1996 e 2006. O objetivo, desde a década de 1970, era realizar os censos a cada cinco anos, mas, por questões orçamentárias, há uma amplitude maior desses períodos.
Fonte: Canal do Produtor