A sanidade dos produtos de origem animal é uma questão central para a conquista e manutenção de mercados consumidores e, também, para a sustentabilidade das cadeias produtivas. Essa questão abrange a biosseguridade nas fazendas de leite. Para debater o tema, a sétima edição do Simpósio Internacional Leite Integral reuniu em Curitiba, nos dias 29 e 30 de março, especialistas brasileiros e estrangeiros. O evento teve apoio do Sistema FAEP/SENAR-PR.
Para Elias Jorge Facury Filho, professor de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e moderador do primeiro painel do evento, nos últimos anos os produtores de leite investiram em genética, alimentação e tecnologia, mas deixaram de lado a biosseguridade. “Não adianta nada ter a melhor genética, alimentação e instalações, para descobrir no final que 30% do rebanho estão com tuberculose. Não pode ter um olhar fragmentado da propriedade, está tudo conectado”, disse.
O médico veterinário, especialista em saúde e biossegurança na avicultura e suinocultura, Humberto Bussada, trouxe exemplos da cadeia produtiva de suínos e aves, que poderiam servir de parâmetro para a criação de um programa de biossegurança na bovinocultura de leite. Ele alertou para os cuidados com a água, alimentos, vacinas, medicamentos, controle de pragas e outros fatores que ajudam a proteger a produção, prevenindo a entrada de agentes infecciosos. “Para que esse tipo de transformação ocorra, o treinamento de funcionários e o monitoramento da produção devem ser constantes. Biossegurança está ligada, principalmente, às mudanças de hábitos e de comportamentos das pessoas”, afirmou Bussada.
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Fonte: Sistema FAEP