Os contratos futuros do café encerraram uma sequência de três quedas consecutivas e mitigaram as perdas no acumulado da última semana. O mercado foi puxado, principalmente, pela perda de força do dólar ante o real, destaca análise feita pelo Conselho Nacional do Café (CNC).
Segundo analistas, a queda do dólar está pautada com um movimento técnico motivado pela percepção positiva do mercado em relação à reforma da Previdência e aos planos de privatizações do governo brasileiro.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento março/2019 do contrato “C” reduziu sua desvalorização para 90 pontos, encerrando o pregão a US$ 1,0590 por libra-peso. Já na ICE Futures Europe, o vencimento março do café robusta subiu US$ 38, negociado a US$ 1.572 por tonelada.
No mercado físico, as cotações seguiram o movimento externo e também reduziram suas perdas na quinta-feira. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e robusta foram cotados a R$ 415,13/saca e a R$ 302,78/saca, com quedas de 0,8% e 1,2%, respectivamente. Com valores aquém do desejado, os vendedores permanecem afastados.
Fonte: DATAGRO