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DÓLAR

O dólar foi negociado o dia todo em alta e retomou o patamar de 3,15 reais nesta quinta-feira, num movimento de correção diante da agenda política ainda tranquila e acompanhando o mercado externo.

O dólar avançou 0,38 por cento, a 3,1561 reais na venda, depois de recuar 0,73 por cento na véspera. Na máxima, a moeda norte-americana foi de 3,1601 reais.

O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,60 por cento no final da tarde.

- O mercado voltou um pouco após o Fed ter trazido um comunicado mais ‘dovish’ do que o esperado – afirmou o analista econômico da gestora Rio Gestão, Bernard Gonin.

Na véspera, o Fed manteve a taxa de juros e informou que esperava começar a normalização do balanço patrimonial “relativamente em breve”, sinal de confiança na economia dos Estados Unidos.

Pesquisa Reuters com dealers do Fed logo após a decisão mostrou que os principais bancos de Wall Street estavam circulando em seus calendários o mês de setembro como a data para o início da redução do balanço patrimonial de 4,5 trilhões de dólares do banco central.

Quinze dos 17 dealers que participaram da pesquisa preveram ainda que o próximo aumento dos juros ocorrerá em dezembro, quando esperam outra elevação de 0,25 ponto, para a faixa de 1,25 a 1,50 por cento.

No exterior, o dólar subia ante uma cesta de moedas, após cair à mínima de 13 meses na véspera e avançava ante divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.

A alta do dólar frente ao real também foi justificada por um movimento de correção, após ter ido abaixo de 3,15 reais no dia anterior.

- A queda da véspera foi a um preço que atraiu compradores – afirmou o operador da corretora Spinelli, José Carlos Amado.

O ambiente doméstico estava mais tranquilo também, após o governo ter conseguido derrubar a liminar que impedia o aumento das alíquotas de PIS/Cofins sobre os combustíveis, reduzindo um pouco as preocupações com a situação fiscal do país.

O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 8,3 mil swaps cambiais tradicionais –equivalentes à venda futura de dólares– para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Com isso, já rolou 5,810 bilhões de dólares do total de 6,181 bilhões de dólares que vence no mês que vem.

Fonte: Reuters



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