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DIFICULDADE NO CONTROLE DA FERRUGEM

Nesta terça-feira, a Secretaria Estadual da Agricultura e a Superintendência do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul promoveram reunião técnica do Comitê Estadual de Ferrugem Asiática da Soja. No evento foram abordadas as dificuldades de controle da ferrugem asiática nas lavouras de soja no Estado e ainda, destacado que um dos principais fatores que ocasionam a seleção de populações resistentes aos fungicidas é o uso do mesmo produto em aplicações sequenciais e o excessivo número de aplicações.

Na reunião foram apresentadas as principais estratégias de manejo recomendadas para o controle dessa doença, que incluem:

– o escalonamento de semeadura – utilização de cultivares de ciclo precoce e semeaduras no início da época recomendada = objetivo escapar da doença ou do aumento do inóculo com o evoluir da safra;

– a eliminação de plantas de soja voluntárias;

– a ausência de cultivo de soja na entressafra por meio do vazio sanitário, para reduzir a quantidade de inóculo na entressafra,

– o monitoramento da lavoura desde o início do desenvolvimento da cultura,

– o controle químico, através da utilização de fungicidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para o controle dessa doença.

– a utilização de cultivares resistentes.

Foi explicado também que a ocorrência e a intensidade da ferrugem são distintas entre as safras, principalmente em razão da variação das condições de sobrevivência do fungo no inverno e das condições climáticas na safra. Como conclusão da reunião, será feito um acompanhamento das próximas safras para identificar se a implantação do vazio sanitário ou do calendário de plantio será efetivo no controle da ferrugem nas lavouras de soja, tendo em vista as condições climáticas próprias do Rio Grande do Sul.

O Secretário da Agricultura do Estado, Ernani Polo, destacou a importância da realização dessa reunião, que congrega os vários segmentos relacionados ao cultivo da soja – entidades de pesquisa, entidades representantes dos produtores, assistência técnica, entre outras – na busca de alternativas para viabilizar a manutenção da produtividade das lavouras – face a importância dessa leguminosa para a economia do Estado.

Fonte: Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul



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