Na terceira semana de novembro (11 a 17, quatro dias úteis), as exportações brasileiras de carnes in natura apresentaram um dos mais fracos resultados das primeiras 20 semanas do corrente semestre. Ou, considerada a média diária da receita cambial, não chegaram aos US$46 milhões/dia, resultado que fez com que a média diária dos 10 primeiros dias úteis de novembro retrocedesse para US$65,8 milhões, valor mais de 15% inferior à média registrada na semana passada, relativa aos seis primeiros dias úteis do mês.
De toda forma, o resultado parcial de novembro corrente supera os resultados totais registrados há um mês e há um ano. Assim, a receita cambial é (também pela média diária) 10,4% e 2,8% maior que as de, respectivamente, outubro último e novembro de 2017.
Sob o prisma do volume, o desempenho atual sinaliza – em comparação a novembro de 2017 – ganho mensal para as três carnes.
Assim, atingidas as projetadas 56,9 mil toneladas de carne suína, 135,1 mil toneladas de carne bovina e 323 mil toneladas de carne de frango serão obtidos ganhos anuais de, respectivamente, 24%, 17% e 8,5%.
Já em comparação a outubro passado, o único ganho previsto – de aproximadamente 5% – fica com a carne suína. Pois as projeções atuais sinalizam recuo mensal de pouco mais de meio por cento para a carne bovina e de cerca de 4,5% para a carne de frango.
Notar, de toda forma, que tais recuos não significam, necessariamente, redução no ritmo exportador: o mês é que é mais curto. Outubro teve 22 dias úteis e novembro tem apenas 20, ou seja, dois dias úteis a menos – que fazem grande diferença.
Fonte: AVISIYE