O consumidor é o rei. E, aparentemente, não está disposto a absorver uma parte sequer do aumento de custo enfrentado pelo frango. Ou – o que é mais correto, com certeza – já não dispõe de condições para tanto.
A realidade é que a reativação de preços do frango abatido observada na semana passada – e que é típica dos inícios de mês, coincidindo com o momento de pagamento dos salários – não teve o fôlego que dela se esperava. Sinal de que o consumidor não responde ao que se tornou, hoje, indispensável: pagar um justo valor pelo que adquire.
Em fevereiro, nos dez primeiros dias do mês, o frango abatido valorizou-se perto de 14%. Mas as altas não cessaram aí: estenderam-se até o dia 15, ocasião em que o incremento passou de 20%. Só então começou o retrocesso.
Neste mês, as altas não foram além do dia 8. Além disso, não chegaram a 2%. Com isso, o pico de preços de março deve ficar pelo menos 9% aquém do registrado em fevereiro.
Nesse cenário, acabam sendo mínimas as chances de o frango vivo obter algum reajuste no mês. Ainda que a oferta se mantenha ajustada e o mercado permaneça firme.
Fonte: Avisite
Fonte: Canal do Produtor