Na primeira semana (1 a 7, quatro dias úteis) os embarques registrados obtiveram (pela média diária) receita cambial de US$71,255 milhões, valor que supera em 2,3% a receita de um ano atrás (US$69,679 milhões em novembro de 2014) e em 26% o resultado do mês passado (US$56,559 milhões em outubro de 2015).
Projetado para a totalidade do mês e comparado com os resultados de novembro do ano passado, o desempenho das três carnes nesta primeira semana de novembro mostra que o maior potencial de expansão recai sobre a carne suína, cujo volume (mantida a média desses primeiros quatro dias do mês) pode mais do que dobrar e aproximar-se das 80 mil toneladas (36,7 mil/t há um ano).
A carne bovina vem na sequência e o projetado é um aumento de 33,5%, com o que as 90,5 mil/t de um ano atrás subiriam para 120,8 mil/t em novembro corrente.
A carne de frango, embora com um potencial de crescimento menor – +27,28% – sinaliza resultados excepcionais para o setor, pois o índice apontado corresponde a volume próximo de 380 mil/t contra menos 298 mil/t em novembro do ano passado.
Porém, todas essas projeções tendem (de forma absolutamente natural) a se diluir no decorrer do mês. Com a agravante de que os embarques normais devem ser prejudicados pelo movimento dos caminhoneiros e, eventualmente, por nova paralisação dos fiscais federais agropecuários.
Em suma, parece ser impossível superar o recorde de novembro de 2014 ou, mesmo, repetir o bom desempenho de julho deste ano, quando foi registrado o melhor resultado de 2015.
Fonte: Avisite
Fonte: Canal do Produtor