A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, marcou para o dia 1º dezembro o julgamento sobre a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente do Senado, Renan Calheiros(PMDB-AL). Se a denúncia for aceita, o parlamentar se tornará réu no Supremo. O relator do processo é o ministro Edson Fachin.
Segundo a denúncia, que tramita no STF desde 2013, Renan teria usado o lobista de uma empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento. O peemedebista também é acusado de ter adulterado documentos para justificar os pagamentos. Renan nega as acusações. O caso foi revelado em 2007.
A defesa de Renan sustenta que o senador:
- Já esclareceu todos os fatos relativos a esta questão e é o maior interessado no esclarecimento definido do episódio – disse. Segundo a assessoria de Renan, o parlamentar foi o autor do pedido de investigação das falsas denúncias em 2007, há quase dez anos – afirmou.
Em fevereiro deste ano, Fachin já tinha pautado a ação para julgamento, mas, no mesmo mês, foi retirada da pauta depois que a defesa de Renan Calheiros apresentou um recurso alegando a existência de uma falha na tramitação do processo.
Fonte: Agência Brasil