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Demanda firme reduz impacto de acordo EUA-China para frango e suíno do Brasil

O acordo comercial entre China e Estados Unidos deve ter um efeito pouco relevante sobre as exportações de carne suína e de frango do Brasil para o país asiático. A avaliação é do diretor-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.

O executivo destaca que o acordo assinado na quarta-feira (15/1) traz mecanismos de facilitação de comércio. Segundo ele, a concorrência tende a aumentar, mas acontecerá em um cenário de demanda maior do que brasileiros e americanos podem oferecer juntos.

“Há efeitos, mas não são relevantes frente ao ambiente desse mercado. O acordo não fala de tarifas e está dentro de um ambiente de demanda maior que a oferta global. A demanda é maior que a capacidade brasileira e americana de oferecer. Tem lugar para todo mundo nesses próximos dois ou três anos. Mais adiante, são conjecturas que não cabe avaliar agora”, analisa Santin.

A China foi atingida por uma grave epidemia de peste suína africana (PSA) que, de acordo com a FAO, agência da ONU para Agricultura e Alimentação, levou à morte de mais de 7,8 milhões de animais na Ásia. Em meio a este cenário e à guerra comercial entre chineses e americanos, o Brasil ganhou espaço no mercado do país asiático.

Matéria completa: Revista Globo Rural.

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Fonte: Sistema FAEP



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