A ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza
Cristina, em visita a Patos de Minas (MG), comentou o eventual impacto que a
crise entre Irã e Estados Unidos pode causar ao agronegócio brasileiro. “É
claro que existe uma apreensão da agricultura brasileira porque nós somos os
maiores exportadores de milho para o Irã. Na nossa balança comercial, se você
pegar lá R$ 2 bilhões do que se exporta, R$ 1 bilhão é do Irã e muito provém
das exportações de milho”, disse. “Está muito cedo ainda, é um momento tenso
para o mundo todo, mas isso ainda não nos afetou”, acrescentou
Ela também afirmou que o Brasil é contra o terrorismo e não
se pode misturar mercado e agricultura com assuntos de defesa Nacional. “O
Brasil é um grande celeiro. A gente espera que isso tudo se acomode o mais
rápido possível e que a agricultura brasileira possa continuar a produzir e
contribuir para o abastecimento interno e mundial”.
Tereza Cristina também lembrou que os países árabes têm uma
grande demanda por alimentos, que precisam ser importados, e que o Brasil, como
um dos grandes produtores mundiais, tem destinado cada vez mais produtos do
agronegócio àquela região.
“Os países árabes, não só o Irã, precisam de segurança alimentar e o Brasil é um dos países que podem dar essa segurança. O Brasil é um grande celeiro, a gente espera que isso se acomode o mais rápido possível e que a agricultura brasileira possa continuar a produzir e a contribuir para o abastecimento interno e mundial”, disse. “Esperamos poder continuar exportando para o Irã, para Arábia Saudita, para os Emirados Árabes, para o Kuwait, e para novos mercados na Ásia, além da China, com grande população e altas taxas de crescimento”, enumerou.
Fonte: Agência Estado e Ministério da Agricultura
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