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CRESCEM EXPORTAÇÕES

Apesar do registro queda no mês de março, a cadeia exportadora de carne suína manteve resultado positivo no primeiro trimestre de 2017. Conforme números levantados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), os embarques do setor (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 179,2 mil toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 8,7% superior ao alcançado no mesmo período do ano passado, com 164,9 mil toneladas.

Em março, houve retração de 3,7% nas exportações, com total de 63,2 mil toneladas exportadas no período – frente à 65,6 mil toneladas exportadas em março de 2016.

Já em receita houve crescimento no saldo obtido em março, com US$ 151 milhões – 38,3 % acima do alcançado no terceiro mês do ano passado, com US$ 109 milhões.  No trimestre, a alta chegou a 46,8%, com US$ 403,7 milhões – contra US$ 275 milhões no ano anterior.

Maior importadora da carne suína brasileira com 38% do total, os embarques para a Rússia totalizaram 68,6 mil toneladas no primeiro trimestre, volume que supera em 14% o desempenho registrado no ano anterior.  Segundo no ranking, Hong Kong foi destino de 37,7 mil toneladas (21,4% do total), 13% a menos que o registrado no primeiro trimestre de 2016.

No terceiro posto, a China importou 15,5 mil toneladas (8,8% do total), volume que supera em 42% o desempenho registrado no primeiro trimestre de 2016.  A Argentina, que neste ano assumiu o quarto lugar entre os maiores compradores, importou 10,6 mil toneladas do produto brasileiro (6,1% do total), número 108% maior, segundo o mesmo período comparativo.

- O fluxo das exportações de carne suína do Brasil vem em bom ritmo neste ano.  Nosso maior importador, a Rússia, já demonstrou publicamente absoluta confiança na qualidade do produto brasileiro, que é monitorado pelas autoridades sanitárias do Leste Europeu e de todos os outros países importadores.  Por isto, acreditamos que os efeitos negativos causados pelos equívocos na divulgação da Operação Carne Fraca se dissipem rapidamente – analisa Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.

Fonte: ABPA



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