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CPI DA CITRICULTURA

A reunião desta terça-feira (4/7), da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Cartelização da Citricultura da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo durou menos de meia hora e, por falta de quórum, foi encerrada sem oitivas. Os parlamentares presentes apenas discutiram a necessidade de sigilo, ou não, de documentos com informações comerciais encaminhados por companhias produtoras de suco, entre elas a Cutrale e a Louis Dreyfus Company (LDC).

Segundo advogados das companhias, informações comerciais sobre processamento, faturamento e vendas estão sob sigilo e não podem ser tornadas públicas pelos deputados, apenas avaliadas internamente na CPI. Relator da CPI, o deputado estadual Marco Vinholi (PSDB) disse ter uma avaliação de que os documentos seriam públicos, mas o presidente da comissão, deputado Fernando Cury (PPS), relatou que a decisão caberá à procuradoria jurídica da Assembleia.

Como a CPI da Cartelização da Citricultura tem prazo até meados de agosto para ser encerrada, deputados já tratam como certo o pedido de uma nova comissão de inquérito sobre o mesmo assunto para prorrogar as apurações. Caso uma nova CPI seja aprovada, ela seria a primeira a entrar na fila para ser instalada na Assembleia Legislativa paulista.

Fonte: Revista Globo Rural



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