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CONSUMO MUNDIAL DE CAFÉ

O café arábica representou 63,2% da produção mundial de café no ano cafeeiro 2016/17, com 97,3 milhões de sacas de 60kg, enquanto a produção de robusta foi de 56,6 milhões, ou seja, 36,8% do total. A produção mundial atingiu 153,9 milhões de sacas nesse período, representando aumento de 1,5% em relação ao ano cafeeiro 2015/16. E o consumo de café, em nível mundial, no ano cafeeiro 2016/17 foi de 155,1 milhões de sacas.

Esses dados da produção e consumo mundial do café constam do Relatório sobre o mercado de Café – Setembro 2017, da Organização Internacional do Café – OIC, da qual o Brasil é país-membro, sediada em Londres – UK, que administra o Acordo Internacional do Café (AIC), importante instrumento de cooperação dos países produtores e consumidores de café.

Referido Relatório, que está disponível na íntegra no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café, também analisa que o volume das exportações nos 11 primeiros meses do ano cafeeiro 2016/17 foi de 113,3 milhões de sacas, o que representa aumento de 5,8% (6,2 milhões de sacas) em comparação com o mesmo período do ano cafeeiro anterior, quando foram exportados 107,1 milhões de sacas. Para a OIC, o ano cafeeiro compreende o período de outubro a setembro.

No Relatório de setembro, a Organização destacou análises da performance dos três principais países produtores e exportadores de café no mundo, quais sejam: Brasil, em primeiro lugar; Vietnã, em segundo; e Colômbia, em terceiro. No caso brasileiro, segundo dados estatísticos da OIC, a produção de café (ano cafeeiro 2016/17) foi de 55 milhões de sacas de 60kg, o que significou aumento de 9,2% em relação ao período anterior. E as exportações brasileiras, no mesmo período, diminuíram 7,3%, enquanto o consumo interno se manteve estável em torno de 20,5 milhões de sacas.

Quanto ao Vietnã, a produção estimada para o ano cafeeiro 2016/17 foi de 25,5 milhões de sacas, a qual registrou redução de 11,3% em relação ao mesmo período anterior. Em decorrência dessa redução, as exportações recuaram 3,4%, para 23,5 milhões de sacas nos 11 primeiros meses de 2016/17, em relação ao ano cafeeiro passado.

Por fim, a Colômbia, terceiro produtor e exportador, produziu 14,5 milhões de sacas no mesmo ano cafeeiro, maior volume registrado desde 1992/93, e o quinto ano com crescimento consecutivo. Assim, as exportações desse país registraram aumento de 9,6% e atingiram 12,4 milhões de sacas nos 11 primeiros meses de 2016/17, conforme os dados estatísticos constantes do Relatório em tela da OIC.

O Relatório da OIC divulga mensalmente análises do mercado cafeeiro, contendo dados de produção, exportação, consumo, preços indicativos diários dos grupos da Organização: Arábicas (Colombian Milds, Other Milds e Brazilian Naturals) e Robustas, assim como, arbitragem entre as bolsas de Nova York e Londres, volatilidade da média dos indicativos de preços, diferenciais de preços, volume e valor das exportações mundiais de café, equilíbrio da oferta/demanda mundial, total das exportações, entre outros dados de interesse do setor.

Acordo Internacional do Café (AIC) – Para saber mais sobre a participação do Brasil no AIC, acesse o site da OIC (http://www.ico.org/pt/ica2007p.asp). No contexto desse Acordo, a Embrapa Café, por meio do Comitê Diretor do Acordo Internacional (CDAI), do Conselho Deliberativo da Política do Café – CDPC/Mapa, participa da análise, discussão, aprovação e gestão das ações, projetos e programas relacionados ao panorama dos mercados externos do café.

 

Fonte: Embrapa Café



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