O consumo médio mensal de 2,2 bilhões de litros de etanol (anidro e hidratado) pela frota de veículos flex fuel do Brasil evitou a emissão de 32 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera no primeiro semestre deste ano, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). De acordo com a entidade, as emissões evitadas entre janeiro e junho são as maiores para o período desde 2003, quando os primeiros modelos flex começaram a rodar no País, e um volume emitido equivalente, em média, por cerca de 56 milhões de caminhões pesados, movidos a diesel, no trecho entre São Paulo e Rio de Janeiro. A Unica não informou qual o recorde anterior.
Em 15 anos, o uso do biocombustível acumula redução superior a 480 milhões de toneladas de gás carbônico, um dos responsáveis pelo aquecimento global, ou 840 milhões de viagens entre as duas cidades com caminhões na mesma base de comparação. “A frota flex brasileira deixou de emitir uma quantidade de gás carbônico maior do que foi lançado em conjunto por Argentina (209 milhões de toneladas), Chile (87 milhões de t), Colômbia (85 milhões de t) e Equador (40 milhões de t)”, relatou Alfred Szwarc, consultor de emissões e tecnologia da Unica.
Fonte: Revista Globo Rural.
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