Declaração assinada pela Mapa e pelo USDA destaca três áreas prioritárias de atuação: novas tecnologias, mudanças climáticas e segurança alimentar
Uma declaração conjunta elaborada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reforça o compromisso entre os dois países na parceria bilateral nas questões de alimentação mundial. O documento foi divulgado nesta sexta-feira (10).
De acordo com a declaração, a produção global de alimentos deve crescer cerca de 70% nos próximos 25 anos para alimentar uma população estimada em 9 bilhões de pessoas até 2050.
Parceiros na tarefa de garantir comida para o mundo por serem os maiores produtores mundiais de alimentos, Brasil e Estados Unidos se comprometeram a trabalhar juntos e buscar eficiência em novas tecnologias, a fim de atender à crescente demanda por alimento seguro e sustentável. Por isso, três áreas foram destacadas: novas tecnologias, mudanças climáticas e segurança alimentar.
Na declaração, Brasil e EUA consideram fundamental que os produtores agrícolas tenham acesso às mais novas e apropriadas tecnologias, além da melhoria da reprodução convencional, biotecnologia e outras tecnologias inovadoras.
- Encorajamos todos os países a avaliar novas tecnologias de maneira transparente, baseada na ciência e com aplicação de medidas comerciais menos restritivas. Não fazer isso levará a distorções de mercado e a perda de oportunidades para melhoria na produtividade, que afetarão negativamente o meio ambiente, a produção agrícola e a inocuidade dos alimentos – diz a nota.
Sobre as mudanças climáticas, a declaração ressalta que o Brasil e EUA pediram a outros países que compartilhem informações e pesquisas, com o objetivo de identificar práticas e tecnologias para aumentar a produção, utilizar água de forma eficiente, reduzir a perda de alimentos, construir resiliência aos eventos climáticos e se adaptar às mudanças climáticas.
O documento ressalta ainda que
- O aumento de oportunidades e medidas menos restritivas ao comércio são uma das mais efetivas maneiras de melhorar a segurança alimentar, especialmente para os países menos desenvolvidos – disse ele.
Ainda segundo a nota, Brasil e EUA reconhecem a importância de coletar e compartilhar dados sobre alimentação, produção agrícola e mercados, combatendo os efeitos das mudanças climáticas sobre a produtividade agrícola e alavancando tecnologias para melhorar a segurança alimentar em todo o mundo.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.