SOJA abre sexta-feira no vermelho: os futuros da soja voltaram a recuar na abertura desta sexta-feira. O contrato de março-2016 perdia ↓0,63% cotado a ↓US$ 8,76 por bushel, com o câmbio ganhando ↑0,027% cotado a ↑US$ 4,0274.
Na data de ontem, os futuros da soja apresentaram ganhos que foram motivados pelo lado financeiro. O presidente do banco central americano de St.Louis, declarou que será necessário mais tempo para os Estados Unidos alcançar a meta de inflação, o que pode tornar mais lenta a alta da taxa de juros, e isso fez o dólar recuar em relação a uma cesta de moedas. Além disso, a alta temporária do petróleo na data de ontem, depois de cair no menor preço em 12 anos, deu força a moeda dos mercados emergentes e melhorou o apetite de por risco no mercado financeiro, apoiando a oleaginosa.
No resumo da semana , considerando o contrato de março-2016, a soja iniciou a segunda-feira em US$ 8,810 por bushel, foi à máxima de US$ 8,99 por bushel, e vai fechando a semana com preços menores. A alta da semana foi baseada no relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que cortou a produtividade, a produção e os estoques nos Estados Unidos na safra 2015/16, mas ainda assim os estoques são altos e as safras no hemisfério norte e sul são recordes.
No mercado interno, a colheita da soja tem início sob o excesso de chuvas e preocupação em relação a doenças, como a ferrugem asiática. A produção prevista para o Estado, segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (SEAB), é de 18,1 milhões de toneladas, com a produtividade média de 3.438kg/hectare.
O preço médio recebido pelo produtor na data de ontem foi cotado a R$ 71,91 por saca, segundo a SEAB.
Acompanhe o fechamento de quinta-feira:
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Fonte: Sistema FAEP