Um recorte completo de como a pecuária de corte evoluiu no Estado e para onde ela caminha foi visto pelos participantes da última reunião de 2017 da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da FAEP. O evento ocorreu em Curitiba, no último dia 20 de novembro, e contou a presença de presidentes e líderes de sindicatos rurais, além de pecuaristas de todas as regiões do Estado. Na programação estiveram temas como custos de produção, novas tecnologias para manejo e gestão, logística, vacinação contra febre aftosa, entre outros.
O presidente do sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette, participou da reunião e enfatizou a importância que a cadeia da carne bovina vem ganhando nos últimos anos. “Nós queremos que a pecuária, como cadeia, se organize e se fortaleça. É uma atividade que tem futuro no Paraná. Evidente que as coisas não são simples, não se constroem da noite para o dia. Nesse aspecto quero agradecer aos membros desta comissão. São eles que nos dão a base e as orientações necessárias às decisões que tomamos diariamente.”
Rodolpho Botelho, presidente da comissão, enfatizou que o negócio de carne bovina no Paraná tem passado por um momento de reposicionamento e que a chave para avançar está na aposta consciente em inovações. “Onde a pecuária é feita com carinho, atenção, dedicação e tecnologia, os resultados são extremamente interessantes. O que temos discutido é que a pecuária tem que ser vista como uma atividade na qual é preciso investir em tecnologia.”
O diretor executivo do Fundo de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Paraná (Fundepec), Ronei Volpi, atualizou os participantes das questões relacionadas ao reconhecimento do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação. “Se nós não tomarmos uma atitude corajosa, vamos continuar nessa situação anos a fio. Estamos trabalhando para fazer a nossa parte e obtermos o mais rápido possível essa condição que vai abrir tantas novas oportunidades para nós”, defendeu.
Outros participantes
O zootecnista Guilherme Souza Dias, do DTE da FAEP, falou durante o evento sobre o escoamento da produção de gado vivo no Estado. O assessor jurídico da FAEP Leonardo Piantavini forneceu um panorama sobre as questões de ICMS incidente na bovinocultura de corte. Já Klauss Dias Kuhnen, também assessor jurídico da FAEP, esclareceu detalhes sobre o Funrural. Rildo Moreira, analista de custos de produção do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade Estadual de São Paulo (USP), deu palestra sobre o Projeto Campo Futuro. Eduardo Madruga, promotor técnico-comercial da DSM Tortuga, também participou com uma palestra sobre o conceito “Lavoura de Carne”.
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Fonte: Sistema FAEP