Os salários entraram, janeiro, conhecido por reduzir o poder de compra da população, ficou para trás, a carne bovina no atacado ficou 5,2% mais barata desde que o ano começou e, nem tudo isso junto deu condições aos frigoríficos para melhorarem o giro dos estoques.
O mercado não “acha” fôlego para valorizações. No acumulado dos últimos sete dias a queda foi de 0,2%. O comportamento baixista segue sem reversão.
Apesar das expectativas quanto à recuperação econômica, não há sinal de que a população já esteja sentindo alguma melhora. O comportamento do mercado de carne bovina, em função da alta elasticidade renda deste produto, é um bom indicador disto.
Para as indústrias que fazem a desossa, as margens de comercialização, em 21,0%, seguem próximas da média histórica, mas estas têm sido sustentadas pelas quedas no preço da arroba, o que acaba compensando as seguidas desvalorizações da carne bovina.
No mercado externo, o volume médio embarcado na primeira semana de fevereiro, segundo o Ministério da Indústria, Comércio, Exterior e Serviços, é 21,5% menor que o de um ano atrás. Mais uma via de escoamento que não tem ajudado muito o mercado do boi gordo a impulsionar a compra por matéria-prima.
Segue sendo a demanda o grande ponto de atenção do pecuarista este ano. Para as indústrias que fazem a desossa, as margens de comercialização, em 21,0%, seguem próximas da média histórica, mas estas têm sido sustentadas pelas quedas no preço da arroba, o que acaba compensando as seguidas desvalorizações da carne bovina.
Fonte: Scot Consultoria