Começou no último domingo (01) e segue até 31 de maio no Espírito Santo, a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, sob a coordenação do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). Nesta etapa, devem ser vacinados apenas os bovinos e bubalinos (búfalos) com até dois anos de idade, envolvendo mais de um milhão de animais em todo o Estado.
A vacinação é obrigatória e realizada pelos próprios produtores. As vacinas devem ser adquiridas em lojas agropecuárias cadastradas, apenas no período da campanha.
Segundo o diretor-presidente do Idaf, Júnior Abreu, é preciso que todos os produtores se comprometam a manter a vacinação em dia. “O Espírito Santo está livre da doença há 20 anos e precisamos manter essa condição, buscando evoluir para o status de livre da febre aftosa sem vacinação”, ressaltou o diretor.
Declaração de nascimentos
É fundamental que todos os produtores informem nascimentos e mortes ocorridos na propriedade desde a última atualização cadastral. “Mesmo aqueles que não têm animais na faixa etária envolvida nesta etapa da vacinação devem fazer a atualização cadastral. Esse controle é fundamental”, orientou o coordenador no Idaf do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, José Dias Porto Júnior.
Também é essencial que os animais jovens, com até quatro meses de idade, sejam vacinados. “Temos observado que, por questões culturais, muitos bezerros não são vacinados, mas é preciso ter consciência de que esses animais são mais vulneráveis às doenças por conta da baixa imunidade e, por isso, devem ser imunizados durante as campanhas”, esclareceu Porto Júnior.
A comprovação da vacinação pode ser feita pela internet, no site do Idaf, até o dia 31 de maio ou nos escritórios do Instituto até o dia 10 de junho.
Livre da febre aftosa
O Espírito Santo mantém o status de zona livre de febre aftosa com vacinação, com reconhecimento internacional, desde 2001, o que é fundamental para manter a habilitação do Estado em exportar carne bovina para mercados exigentes, como União Europeia, Chile e União Aduaneira. A última ocorrência da doença por aqui foi registrada em 1996.
Penalidades
Os proprietários que não comprovarem a vacina estão sujeitos a multa, cujo valor pode variar de acordo com a quantidade de animais. Além disso, a propriedade fica impedida de movimentar seus bovinos e bubalinos até que a situação seja regularizada.
Fonte: Idaf
Fonte: Canal do Produtor