A América do Sul é a principal região produtora de soja do mundo. O produto é tão importante que está no topo da lista da balança comercial de quase todos os países da região.
Um eventual desastre com essa produção traria um impacto muito grande para a agricultura e, consequentemente, para toda a economia da região.
Para evitar problemas futuros, Brasil, Paraguai e Bolívia se reuniram nesta quinta-feira (4), em Cuiabá (MT), para traçar metas de contenção de pragas que afetam as lavouras da região.
E a principal ameaça vem da ferrugem asiática, uma doença que entrou no Brasil no início dos anos 2000, mas que já provocou estragos bilionários.
Nos últimos dez anos, os gastos dos produtores apenas com prevenção da doença já somam US$ 12 bilhões.
O prejuízo é ainda maior quando se acrescentam os efeitos da ferrugem na produtividade. Os percentuais de perdas são elevados e, se o tratamento não for adequado, podem superar 40%.
Argentina e Uruguai foram convidados a fazer parte do grupo, mas, menos afetados pela doença devido ao clima, resolveram não participar.
Fonte: Folha de S.Paulo