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COM CLIMA MELHOR, PREÇOS DEVEM CAIR EM SP

Os preços dos hortifrutigranjeiros devem recuar em São Paulo com o fim do El Niño e maior estabilidade do clima. No entanto, nos estados do Sul as baixas temperaturas preocupam os níveis de estoques e qualidade dos produtos.Em São Paulo, a prévia do índice de preços da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) para o mês de maio aponta queda de 15% nas verduras e alta de 13% nos legumes. Na média, o indicador prevê queda de 3%.
De acordo com o economista da Ceagesp, Flavio Godas, com o clima mais tranquilo, a tendência é de maior disponibilidade e aumento na qualidade dos produtos. A partir deste mês, a temperatura é mais amena e há pouca incidência de chuvas. Então, favorece a qualidade, aumenta volume e diminui os preços , declarou Godas. Apesar da boa expectativa, os preços subiram 15,55% no primeiro trimestre deste ano – considerado normal por conta da sazonalidade.
A meteorologista da Somar Meteorologia, Thaize Baroni, entende que as chuvas devem oscilar menos com o fim do El Niño e começo do inverno neste mês. A previsão é ter chuvas dentro da meta, sendo a região central com mais seca nos próximos meses , disse.
O volume d água deve sair do Sul e Sudeste para os estados do Norte e Nordeste neste ano, na comparação com 2015. Com a La Niña, as chuvas serão acima da média nas áreas do Nordeste , concluiu.
Sul
Já nos estados do Sul, o setor está preocupado por conta das baixas temperaturas. No Rio Grande do Sul, o grande problema nos últimos dois anos foi a cebola. Além das tradicionais baixas no clima, o plantio contou ainda com o excesso de chuvas. Os produtos mais afetados agora são tomate, chuchu, pimentão e berinjela.
Principalmente no último ano, observamos uma alta de preços. Além do clima, as produções são afetadas pelo custo de insumos e frete , diz o técnico da Central de Abastecimento (Ceasa) do Rio Grande do Sul, Claiton Colvelo.
Segundo ele, outro fator negativo é que os varejistas tem evitado obter um grande volume de mercadorias para evitar perdas. O nível dos estoques dependem da situação do clima , disse Colvelo.
Em Santa Catarina, os mais afetados pelas chuvas exageradas no último ano foram couve-flor, pepino, chuchu, cenoura, batata, batata-doce, cenoura, feijão e vagem.
Não há risco de desabastecimento, mas pode acontecer o aumento de preços. Como a expectativa é de redução na produção por conta dos fatores climáticos, isso será repassado ao consumidor final , declarou ao DCI o gerente de Abastecimento da Ceasa Santa Catarina, Edmilson Moreira.
Para se ter ideia, a média de preços por quilo no estado saltou de R$ 1,68 em abril de 2015 para R$ 2,06 no mesmo período deste ano.
No Paraná, no entanto, apesar das condições climáticas, os preços têm se mantido consistentes. O maior problema no estado foi sobre a batata. Para se ter ideia, o produto marcou elevação de 45% no último mês.
Nosso mercado está bem abastecido, e isso tem colaborado para que os preços se mantenham estáveis, e alguns produtos até apresentem reduções na média das cotações , acrescentou o técnico e orientador de mercado da Ceasa, Evandro Pilattti.
Fonte: DCI

Fonte: Canal do Produtor



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