A modalidade “colha e pague” ou também conhecida como “apanhe e pague” é comumente inserida no frutiturismo. Como o nome já diz, o modelo trata-se da colheita de frutas realizada pelos próprios turistas. Porém, esse sistema pode ocorrer de duas formas: na primeira, o consumidor paga uma certa quantia e pode consumir os frutos à vontade na propriedade; em outra, o turista apanha o que deseja levar e paga pelo volume colhido.
Além de ser uma forma de ampliar a receita, já que agrega valor às frutas, o produtor pode poupar gastos com a mão de obra na colheita. Por outro lado, a propriedade terá que investir mais em capacitação dos funcionários para outros tipos serviços (como guia turístico), em infraestrutura para atender a necessidades de clientes (como banheiros) e em divulgação, essencial para atrair novos consumidores.
A sazonalidade da fruticultura também se torna limitante. Por isso, é interessante a utilização de espécies variadas e escalonadas, que possibilitem uma renda contínua. A perspectiva é de que o modelo de “colha e pague” continue crescendo, visto que as pessoas estão cada vez mais interessadas na saudabilidade e na procedência do alimento.
Vale ressaltar que o frutiturismo é bastante comum em propriedades próximas às grandes cidades, já que a demanda aumenta em finais de semana, feriados e férias. Mas nada impede que ocorra em outras regiões!
Em Campinas (SP), a atividade acontece em uma produção de jabuticaba.
Fonte: Notícias Agrícolas