Brasília (16/11/2017) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) acompanha de perto as negociações em curso para o fortalecimento do comércio agropecuário entre Brasil e México.
Durante dois dias, os assessores técnicos da Superintendência de Relações Internacionais da CNA Camila Sande e Pedro Netto participaram de reuniões organizadas pela Coalizão Empresarial Brasileira (CEB), na sede do Ministério das Relações Exteriores (MRE), em Brasília. A CNA defende a ampliação do Acordo de Complementação Econômica entre o Brasil e o México (ACE-53), especialmente em temas ligados ao agronegócio.
A avaliação é de que o Brasil tem um comércio bilateral limitado com o México para produtos agrícolas, que em 2016 representou menos de US$ 1 bilhão. A entidade entende que há um grande espaço para aumentar as trocas comerciais entre os dois países e, consequentemente, novas oportunidades de negócios para os produtores rurais brasileiros. Uma das propostas é incluir na pauta do acordo itens como carne de frango, arroz, café, leite em pó, carne bovina, milho e frutas, entre outros.
“Tivemos alguns avanços em pontos como barreiras não-tarifárias e coerência regulatória, mas o México ainda não se posicionou sobre temas específicos do setor. A expectativa é termos uma posição oficial no primeiro trimestre de 2018”, afirmou Pedro Netto.
A aproximação entre a CNA e o México vem crescendo neste ano. Em abril, o adido agrícola do México, José Luís González, participou de uma viagem do Programa de Intercâmbio AgroBrazil à Bahia. O Vice-Presidente Executivo da CNA, Roberto Simões, e a Superintendente de Relações Internacionais da entidade, Lígia Dutra, integraram uma comitiva do setor privado brasileiro que esteve na Cidade do México, em agosto, para tratar do ACE-53.
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Fonte: Canal do Produtor