A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou de um evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Direto do Seguro (IBDS), na última terça-feira (10), em Brasília, para analisar as perspectivas do seguro rural.
A entidade foi representada pela assessora técnica do Núcleo Econômico, Carolina Nakamura. Segundo ela, a CNA entende que os instrumentos de gestão de riscos agropecuários devem ser o pilar fundamental de uma nova política agrícola no país.
Com o objetivo de disseminar a cultura do seguro rural e da gestão de riscos nas atividades agropecuárias, a Confederação vem realizando eventos, elaborando material técnico e estudos sobre o tema.
“Recentemente divulgamos a estimativa da demanda potencial e real de seguro rural no Brasil. Outro estudo que publicaremos em breve é a análise do custo-benefício de implantação de uma política de longo prazo para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural frente aos gastos com renegociação de dívidas” disse Carolina.
Wady Cury, que esteve à frente das operações de seguro rural no grupo BB Mapfre por anos, falou sobre os principais produtos de seguro rural que existem atualmente e analisou os maiores desafios para a área, dentre eles a necessidade de se pensar em um modelo de gestão agrícola apoiado na agricultura 4.0.
Para ele, com o desenvolvimento de uma gestão de risco automatizada e digital, os serviços e produtos de seguro rural estarão mais aderentes às especificidades técnicas dos produtores.
A advogada e professora de Direito Civil e Comercial da Universidade de Brasília (UnB), Ana Frazão, e o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Pedro Loyola, também participaram do evento.
Fonte: DATAGRO