A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) classificou a decisão da Câmara dos Deputados, que autorizou a abertura do processo de impeachment contra a Presidente Dilma Rousseff como
- Um primeiro passo importante para restabelecer as condições de governabilidade -disse.
Em nota oficial, divulgada após a votação, a entidade avaliou ter contribuído para o resultado da votação ao se declarar favorável ao afastamento de Dilma.
- Fazemos um apelo ao Senado Federal para que dê sequência às ações empreendidas até agora, no sentido de avançarmos nas mudanças desejadas pela sociedade – cobra a CNA, no comunicado, afirmando que as necessidades do setor vão além do que é atribuição do Ministério da Agricultura.
A defesa do impeachment por parte da própria CNA e de outras lideranças ruralistas ganhou força, especialmente, depois de um pronunciamento do secretário da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Aristides Santos. Em um encontro com a presidente Dilma Rousseff e movimentos sociais no Palácio do Planalto, ele defendeu a “invasão” de terras como forma de protesto.
A posição da CNA a colocou em rota de conflito com uma de suas principais lideranças: a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que é presidente licenciada da entidade que reúne as federações de agricultura no país. Kátia tem se posicionado contra o impeachment e dito acreditar na honestidade da presidente Dilma Rousseff.
Fonte: Revista Globo Rural