Um dos principais motivos para o aumento está o retorno das chuvas na região Centro-Sul do Brasil. Apesar de ainda observar chuvas isoladas a expectativa é de que a chuva se torne mais abrangente a partir do dia 25 até o final do mês, segundo o boletim da H. Commcor.
Em Nova York, no vencimento março/16, a commodity foi comercializada a 14,60 centavos de dólar por libra-peso, uma valorização de 42 pontos no comparativo com a véspera. Nas telas maio/16 a outubro/16, a alta oscilou entre 16 a 30 pontos.
Em Londres, os preços da commodity também tiveram nova alta ontem. No vencimento dezembro/15, o açúcar foi comercializado a US$ 390,90 a tonelada, valorização de 4,90 dólares no comparativo com o dia anterior. Nos outros lotes, houve valorização de 4,10 a 6,30 dólares.
O boletim da H. Commcor trouxe ainda que a média das expectativas para a moagem na primeira quinzena de outubro circula em torno de 36,8 milhões de toneladas de cana, com o ATR em torno de 141,5 kg/ton, sugar mix de 43,25%. Para o etanol, a produção esperada é de 1,744 bilhão de litros.
No noticiário vale destacar as exportações de açúcar branco por parte da Indonésia, que, mesmo apesar dos efeitos de seca do El Ninõ deverá exportar 100.000 toneladas em 2015. Por ser afetada pelo evento climático, a produção de açúcar branco deverá ser 4% menor em 2016 (2,4 milhões de toneladas), como afirma reportagem da Reuters.
Mercado doméstico
O açúcar subiu também no mercado interno. Ontem, os negócios foram firmados em R$ 68,36 a saca de 50 quilos do tipo cristal, alta de 0,46%, segundo dados do Cepea/Esalq, da USP.
Etanol
Pelo terceiro dia consecutivo, os preços do etanol hidratado medidos pela Esalq/BVMF subiram. Os negócios foram firmados em R$ 1.487,50, o metro cúbico do biocombustível. Alta de 0,17%.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
Fonte: Canal do Produtor