A visita de uma delegação chinesa à áreas de produção agrícola dos Estados Unidos que estava planejada para acontecer na próxima semana foi cancelada. Representantes da China, liderados pelo vice-ministro da Agricultura e Assuntos Rurais, visitariam estados de Montana e Nebraska.
De acordo com informações da agência internacional de notícias CNBC, a delegação chinesa deverá voltar a seus país de origem mais cedo do que o esperado, portanto. Mais detalhes do cancelamento, porém, não foram informados. Os departamentos agrícolas dos dois estados confirmaram o cancelamento.
Para analistas internacionais, esse cancelamento acaba esfriando os ânimos entre os participantes do mercado e do comércio agropecuário entre os dois países, principalmente os produtores rurais. Entre os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago, as baixas se intensificaram.
Quem lidera as perdas é a soja, que perde mais de 1%, já se encaminhando para terminar o pregão desta sexta-feira em campo negativo. Perto de 15h15 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa perdiam entre 9,75 e 10,75 pontos nos principais contratos, com o novembro já atuando na casa dos US$ 8,80 por bushel.
As notícias seguem confundindo o mercado e os traders, embora já estejam ‘escaldados’. Afinal, mais cedo o presidente americano Donald Trump declarou que quer buscar um acordo completo com a China, mas reforçando que este grande consenso levará um tempo maior para ser alcançado.
Além disso, foi anunciada também nesta sexta a retirada pelos EUA de tarifas sobre mais de 400 produtos chineses, com o presidente americano citando bom progresso nas negociações com a nação asiática. Entre os itens excluído das tarifas estão de placas de circuito para processadores de computação gráfica a coleiras para cães, pisos laminados de madeira e luzes de Natal.
Fonte: Notícias Agrícolas