A cesta básica de Porto Alegre registrou variação de 0,81% em julho, conforme divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quinta-feira. O custo dos alimentos essenciais, que passou de R$ 465,03 em junho para os atuais R$ 468,78, é o segundo mais caro do País. A alta foi impulsionada pelo feijão, manteiga e leite pelo segundo mês consecutivo.
Na avaliação mensal, dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, nove subiram de preço: o feijão (22,42%), o leite (17,45%) a banana (13,48%), a manteiga (7,13%), o arroz (6,30%), o açúcar(2,82%), o café (2,36%), a farinha (1,11%) e o pão (0,48%). No entanto, quatro itens ficaram mais baratos: a batata (-20,54%), o tomate (-8,62%), a carne (-1,87%) e o óleo de soja (-1,20%).
No ano, a cesta ficou 10,46% mais cara. Doze produtos tiveram alta, sendo as maiores variações verificadas no leite (88,56%) e no feijão (67,09%). O tomate foi o único item que ficou mais barato (-23,23%).
Em julho, o valor da cesta básica representou 57,90% do salário mínimo líquido, contra 57,44% em junho de 2016. O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em julho, cumprir uma jornada de 117 horas e 12min. para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada foi maior do que a registrada em junho (116h 16 min.)
Fonte: Correio do Povo