Cafés do Brasil

CERTIFICAÇÃO DO CAFÉ

Nesta semana, a Federação dos Cafeicultores do Cerrado, entidade associada ao Conselho Nacional do Café (CNC), assinou um inédito termo de compromisso com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) que possibilita que as indústrias cafeeiras associadas à instituição tenham seus produtos duplamente certificados com o selo da Denominação de Origem da Região do Cerrado Mineiro e o do Programa de Qualidade do Café (PQC).

Segundo a Abic, os consumidores terão acesso a um café comprovadamente de qualidade, com os Selos Superior e Gourmet do PQC e com o Selo de Denominação de Origem fornecido pela Federação, que são a garantia de qualidade, pureza e origem dos grãos e da sustentabilidade das colheitas e dos processos pré e pós-colheita.

“O CNC sempre defende o estreitamento de laços entre os segmentos da cadeia produtiva no intuito de garantir mercado para nosso café e essa iniciativa da Federação vem ao encontro do que esperamos por uma cadeia produtiva cada vez mais forte e coesa”, comenta o presidente do Conselho, Silas Brasileiro.

Segundo ele, é importante o setor produtor se aproximar das indústrias, pois uma das essências para a sanidade mercadológica do café é equilibrar oferta e demanda.

“Estar conectado com os industriais é vital para entendermos as medidas necessárias que podem ser adotadas em conjunto para ampliarmos o consumo do café brasileiro, possibilitando que sempre tenhamos mercado interno e externo, de forma que sejam evitados excessos produtivos e o consequente aviltamento de preços”, completa.

O conselheiro diretor do CNC e presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sergio de Assis, diz que oferecer essa dupla certificação à indústria é um fator motivador para a entidade.

“É uma forma de incentivar o produto de melhor qualidade e garantir a origem e a sustentabilidade em todas as etapas do café. É, também, um ótimo meio de ampliarmos a sinergia para disseminar o Selo de Origem e Qualidade do Café”, argumenta.

Para receber a dupla certificação, por parte da Abic, o produto deve ter a certificação do PQC na categoria de qualidade “Superior” (com nota de 6,0 a 7,2) ou “Gourmet” (com nota de 7,3 a 10). Pela Federação, o produto deve conter em sua composição 100% do café de origem Cerrado Mineiro e estar em conformidade com o Programa de Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro, que implica bebida de qualidade mínima de 80 pontos, conforme metodologia da Associação de Cafés Especiais (SCA, em inglês), originado de propriedades credenciadas junto à Federação que cumpram todas as normas determinadas pela Denominação de Origem.

Fonte: Notícias Agrícolas



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