Produção em alta e ganhos inflados pelo câmbio e pelas exportações. Assim é o cenário traçado pelo Departamento Técnico Econômico (DTE) da FAEP para a suinocultura paranaense em 2016. Um ambiente de negócios certamente em positivo, mas não desprovido de alguma incerteza.A tendência de perda do poder de compra do consumidor brasileiro, devido à recessão que o país está atravessando, é um dos fatores que pode interferir na demanda pelas carnes vermelhas e, por consequência, na renda do produtor. O outro fator negativo é a tendência de aumento dos custos de produção em função das altas dos insumos que são cotados em dólar. É o caso do farelo de soja, dos aditivos nutricionais e dos medicamentos, que já reduziram as margens do produtor no mês de outubro.É, portanto, um cenário de otimismo, embora cercado de sombras. Os dados de 2015 já são um prenúncio do que virá pela frente. No primeiro semestre deste ano, as exportações de carne suína no Brasil somaram US$ 701,7 milhões, com 283 milhões de quilos do produto. Desse total, o Paraná exportou 31,9 milhões de quilos da carne, atingindo US$ 78,6 milhões. O valor representa uma alta de 25,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE). É uma tendência histórica: entre 1997 e 2014, as exportações paranaenses elevaram-se de maneira consistente, e observou-se uma aguda tendência de crescimento na remuneração.
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Fonte: Sistema FAEP