As ações de fortalecimento do mercado interno fizeram com que remuneração dos produtores de castanha-do-brasil aumentasse cerca de 600% nos últimos onze anos. A constatação está na edição de maio da Revista Indicadores da Agropecuária, publicada mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A castanha é um dos principais produtos do extrativismo. Originária da floresta amazônica, é essencial para a subsistência da população local, devido à geração de empregos diretos e indiretos que proporciona, além de ser um dos principais produtos amparados pela Política de Garantia do Preço Mínimo para a Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), executada pela Conab.
O estudo mostra que a adoção desta e de outras políticas públicas de apoio ao setor elevaram o preço da castanha de R$ 0,35/kg em 2005 para R$ 2,70/kg no ano passado. Embora esta seja uma variação significativa, é considerada apenas um ajuste nos valores que estavam defasados no mercado.
O trabalho também aponta que o valor de exportação da amêndoa tem superado os valores do mercado interno, devido à desvalorização do real frente ao dólar.
Entre os estados que mais contribuem com a produção estão Acre, Amazonas, Pará e Rondônia. Juntos, são responsáveis por praticamente 90% da produção nacional. Basicamente, a produção brasileira, no que se refere ao comércio, obedece a dois fluxos: o consumo interno e a exportação, na proporção de 35% para a exportação e 65% para o consumo interno.
A Revista Indicadores traz também outros destaques, como a série histórica de área plantada, produtividade e produção de grãos da safra 2010/11 à safra 2015/16. Mostra, ainda, que a amêndoa de babaçu foi o produto que obteve o maior percentual de bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), com referência no mês de maio.
O documento, editado há 25 anos, subsidia o governo na formulação e implementação de políticas públicas, com informações estatísticas relativas às principais ações da Companhia.
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Fonte: CONAB