De acordo com analistas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a avicultura de corte chinesa vem recorrendo à muda forçada em suas matrizes para garantir a produção de carne de frango. Mesmo assim, o volume do corrente exercício tende a ficar pelo menos 5% abaixo do registrado em 2015.
O problema – que deve se estender a 2017 – é resultado, ainda, do surto de Influenza Aviária que começou a afetar a avicultura norte-americana em dezembro de 2014. Por precaução e quase imediatamente (janeiro de 2015), o governo chinês embargou todos os produtos avícolas dos EUA, país que responde por cerca de 90% das reprodutoras utilizadas pela avicultura chinesa.
A propósito, o USDA cita dados dos órgãos alfandegários de Pequim: em 2014, a China gastou, na importação de reprodutores, perto de US$40 milhões, valor que, após o embargo, recuou para US$22 milhões em 2015. E como o embargo persiste (abrangendo também a França, que complementava as importações chinesas), a previsão é a de que em 2016 os gastos do gênero corresponderão à metade do valor despendido dois anos atrás.
Fonte: Avisite