Há tempos principal item da carne de frango exportada pelo Brasil, os cortes vêm tendo participação crescente no mix de produtos embarcados. No ano passado, entre janeiro e setembro, responderam por cerca de 55% do volume total então registrado. Neste ano, mesmo período, a participação dos cortes está em quase 60% do total, aumento de quase 8,5%.
Na verdade, foram os cortes que garantiram o aumento de 5,5% nos embarques dos nove primeiros meses do ano. Porque seu volume aumentou mais de 14%, enquanto os demais itens retrocederam: quedas de 5,6%, 1,4% e 6,7% no frango inteiro, nos industrializados e na carne salgada, respectivamente.
Em contrapartida ao incremento no volume, os cortes foram o item com maior perda no preço médio. Mas graças à forte expansão no volume, a redução de 18,35% teve menor influência na receita cambial do produto, que recuou 6,5%, ou seja, menos que os demais itens.
Em decorrência, a participação dos cortes na receita cambial da carne de frango apresentou ligeira elevação (+2,41%), passando de 55,74% há um ano para 57,08% entre janeiro e setembro de 2015. Por seu turno, o frango inteiro manteve, praticamente, a participação anterior, com perda de apenas 0,27% – de 31,29% para 31,20% do total.
Já as reduções mais significativas recaíram sobre os produtos com maior valor agregado. Pois industrializados e carne salgada, que no ano passado (9 meses) geraram perto de 13% da receita cambial do frango, em 2015 estão com sua participação reduzida para 11,7% – uma queda de quase 10%.
Fonte: Avisite
Fonte: Canal do Produtor