Combinados com os resultados anteriores, os dados do IBGE relativos ao terceiro trimestre do ano revelam que embora o número de cabeças de frango abatidas nos nove primeiros meses de 2017 tenha recuado (1,34% a menos), a carne por eles produzida aumentou 1,37%. O resultado decorre de uma produtividade maior: no período, o peso médio do frango abatido aumentou perto de 3%.
Considerados os 12 meses decorridos entre outubro de 2016 e setembro de 2017 ocorreu redução no número de cabeças abatidas em sete meses (outubro, novembro, dezembro, fevereiro, abril, junho e julho), enquanto em outros dois meses (agosto e setembro) o incremento foi apenas marginal.
Mas a redução no volume de carne ficou restrita a seis meses. Porque, em essência, a redução de meio por cento no número de cabeças abatidas no mês de julho foi totalmente neutralizada por um aumento de 3,71% no peso médio do frango abatido. Com isso, o volume de carne do mês aumentou 3,16%.
Neste ano, a maior redução nos abates ocorreu em abril, mês em que o número de cabeças abatidas recuou quase 10%. No entanto, o volume de carne delas proveniente experimentou redução visivelmente menor (-5,17%), pois o peso médio do frango então abatido registrou alta de quase 4,5%, o índice mais elevado observado nos últimos 12 meses.
Mesmo assim, esse não foi o maior peso registrado no período. O recorde (aparentemente, de todos os tempos) ocorreu em maio, mês em que o peso médio do frango abatido ficou em 2,378 quilos.
A ressaltar que os dados do IBGE não abrangem a totalidade da produção brasileira, pois se referem, exclusivamente, aos frangos abatidos em estabelecimentos sob inspeção federal (93,04% do total de carne produzida nos nove primeiros meses de 2017) , estadual (6,88% do total) ou municipal (0,08%).
Fonte: Avisite