Nos últimos sete dias o preço da carne bovina sem osso vendida no atacado pelos frigoríficos, na média de todos os cortes, subiu 0,1%.
Já nos últimos trinta dias a alta acumulada, na média de todos os cortes, foi de 1,2%. Segregando por tipo de corte, na média dos que compõem o traseiro, os preços não sofreram alterações significativas neste intervalo analisado. Os preços dos cortes de dianteiro tiveram alta, em média, de 5,2%.
O escoamento da carne de menor valor agregado é maior em momentos de menor poder de compra. Cenário alinhado ao da carne com osso, mercado no qual a liquidez do dianteiro tem sido superior à do boi casado e do traseiro.
No mercado externo o otimismo foi modelado com a divulgação dos volumes embarcados até a terceira semana de março. As exportações diárias, que antes estavam na casa das 9,7 mil toneladas, agora voltaram para a normalidade.
Na média, 7,0 mil toneladas de carne bovina in natura foram exportadas por dia. Se esta quantidade se mantiver até o final do mês serão exportadas 132,2 mil toneladas, isso significa um acréscimo de 15% em relação ao volume embarcado no mês anterior e 9% acima do comercializado no mesmo período de 2018.
Por ora fica a atenção quanto a alguns desdobramentos das relações comerciais do Brasil com os Estados Unidos e com a China.
Em relação ao país norte americano, estão em andamento negociações para a retomada das compras de carne bovina in natura, suspensa em meados 2017 por questões sanitárias.
Fonte: Scot Consultoria