Apesar de complexa, a pecuária de corte no Paraná apresenta bons resultados quando associada a investimento no desempenho zootécnico, gestão do rebanho e da produção. Esse é o diagnóstico a partir do levantamento de custos de produção da atividade realizado pelo Projeto Campo Futuro, iniciativa da CNA em parceria com a FAEP e Sindicatos Rurais. O trabalho ocorreu entre os dias 22 e 26 de maio, nos municípios de Santo Antônio da Platina, Londrina, Paranavaí, Umuarama, Cascavel e Guarapuava, com participação de pecuaristas, técnicos e profissionais ligados aos elos da cadeia produtiva.
De maneira geral, os resultados têm como base as cotações da arroba e do bezerro para o ano de 2016, que se por um lado foram favoráveis aos criadores, complicaram o cenário para o terminador. Apesar de receber um valor médio de interessantes R$ 150 pela arroba do boi gordo, o pecuarista teve que desembolsar em média R$ 1,4 mil por cabeça com animais de reposição (machos).
Com a melhoria da oferta de animais de reposição, as cotações iniciaram 2017 se arrefecendo, devolvendo competitividade à recria e engorda. Todavia, as operações Carne Fraca e a delação da JBS culminaram em grandes desvalorizações para a arroba, fazendo com que o preço atingisse os menores valores desde meados de 2012. Com a normalização do mercado, a arroba voltou a subir e hoje é cotada a R$ 144,49 pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Leia a análise completa do zootecnista do DTE/FAEP Guilherme M. S. Dias aqui.
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Fonte: Sistema FAEP