O projeto Campo Futuro da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), que realiza o levantamento dos custos de produção das principais atividades do agronegócio, esteve em Ponta Grossa (Campos Gerais), no dia 7 de junho, para levantar os custos de produção da cultura de pinus.
Esta é a primeira vez que que a confederação trabalha com esta atividade no Campo Futuro. A escolha de Ponta Grossa se deu em função da representatividade econômica do setor florestal na região, que movimenta diversas indústrias processadoras de madeira, gerando emprego e renda. O Paraná se destaca na silvicultura com a segunda maior área plantada de pinus e eucalipto do país, com 1,6 milhão de hectares, atrás somente de Minas Gerais com 1,8 milhão de hectares.
De acordo com o estudo, o custo mais significativo do processo produtivo ocorre na colheita e na pós-colheita. Em média, o produtor gasta R$ 54,73 por tonelada com essas atividades, durante os três cortes que ocorrem ao longo do ciclo de 21 anos da cultura. Esse valor representa 47% do custo total (CT), que é de R$ 116,21 por tonelada. Na região analisada, cabe ao produtor colher a madeira e transportá-la até a indústria, diferente de outras localidades, onde existe a possibilidade de vender a madeira “em pé”, deixando a cargo do comprador a colheita e o transporte.
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Fonte: Sistema FAEP