Milhares de caminhoneiros se organizaram para protestar contra a alta no preço dos combustíveis nessa segunda-feira (21.05). Durante essa semana a previsão é de os caminhoneiros tranquem rodovias federais pelo menos sete diferentes estados do país, sendo eles São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul.
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) já havia anunciado que começaria a greve desde a semana passada, caso o Governo Federal não aceitasse suas reivindicações que pediam a redução da carga tributária sobre o diesel, a zeragem da alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). De acordo com a entidade, que reúne cerca de 600 mil caminhoneiros autônomos, a redução no preço dos combustíveis é de fundamental importância para a categoria já que representa 42% do custo total da atividade.
Entre os principais setores afetados pela paralização está a indústria da soja, na qual a colheita terminou recentemente. Nesse momento, os protestos podem ser mais intensos no Sul e Centro-Oeste, que são as regiões que concentram a grande parte da produção de grãos, lembrando que o mercado internacional ainda conta com a exportação da soja oriunda do Brasil que é o maior exportador da oleaginosa.
Desde julho do ano passado, quando a Petrobras anunciou que iria ajustar o preço dos combustíveis quase que diariamente de acordo com a cotação internacional do petróleo e do câmbio, o diesel e a gasolina tiveram aumento de quase 50% na refinaria da empresa. A Abcam informou também que a greve está recebendo apoio de outras categorias como transportadores escolares e taxistas, que também são muito afetados com a alta nos combustíveis.
Fonte: Agrolink
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