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CAFÉ: EM AJUSTES E ATENTA AO CLIMA NO BRASIL, BOLSA DE NOVA YORK INICIA PREGÃO DESTA 6ª FEIRA COM ALTA DE 100 PTS

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta próxima de 100 pontos nesta manhã de sexta-feira (17) e estendem os ganhos das últimas duas sessões. O mercado realiza ajustes técnicos e segue atento às condições climáticas nas principais regiões produtoras de café do Brasil. Os principais vencimentos já estão acima de US$ 1,45 por libra-peso.
"Os investidores começam a ajustar suas posições em aberto no mercado dentro do atual cenário produtivo da maior origem de café do mundo e assim, as cotações ganham de pronto, sustentação, indicando certo viés positivo no curto prazo", explicou ontem (16) o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
Por volta das 09h45, o vencimento julho/16 registrava 141,20 cents/lb com alta de 170 pontos, o setembro/16 tinha 143,20 cents/lb com 175 pontos. Já o dezembro/16 anotava 145,85 cents/lb com 180 pontos de valorização, enquanto o março/17 registrava 147,90 cents/lb com 170 pontos positivos.
Veja como fechou o mercado na quinta-feira:
Café: Após oscilar dos dois lados da tabela, Bolsa de Nova York consolida alta pela segunda sessão seguida nesta 5ª
Após oscilarem dos dois lados da tabela durante a sessão desta quinta-feira (16) com operadores atentos ao câmbio e às condições climáticas adversas no Brasil, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) acabaram fechando o dia com alta de pouco mais de 100 pontos. Com isso, o mercado já acumula a segunda sessão consecutiva no azul e os vencimentos continuam no patamar de US$ 1,40 por libra-peso.
O contrato julho/16 fechou a sessão cotado a 139,50 cents/lb com 130 pontos de alta, o setembro/16 teve 141,45 cents/lb com 135 pontos de avanço. Já o contrato dezembro/16 teve 144,05 cents/lb também com 135 pontos positivos, enquanto o março/17 anotou 146,45 cents/lb com 130 pontos de valorização.
"Os investidores começam a ajustar suas posições em aberto no mercado dentro do atual cenário produtivo da maior origem de café do mundo e assim, as cotações ganham de pronto, sustentação, indicando certo viés positivo no curto prazo", explica o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
Além disso, a previsão de chuvas para algumas regiões produtoras, o que poderia impactar de alguma forma a colheita, também contribuiu para dar suporte aos preços. "O frio está indo embora e as chuvas estão retornando ao cinturão produtivo já na semana que vem. Ao que parece, as precipitações serão representativas e generalizadas pelo menos no Paraná, São Paulo e Minas Gerais (Sul, Triângulo, Cerrado e até Leste do estado)", explica Magalhães.
Pela manhã, as cotações do arábica na ICE exibiam ganhos de poucos mais de 100 pontos em ajustes técnicos e repercutindo as recentes adversidades climáticas no Brasil. No entanto, no início da tarde o mercado passou para o lado vermelho da tabela com pressão do câmbio. O dólar comercial exibia alta de mais de 1% repercutindo uma maior aversão ao risco nos mercados globais com a possibilidade do Reino Unido deixar a União Europeia.
Durante o dia, o dólar comercial acabou reduzindo os ganhos e fechou praticamente estável, cotado a R$ 3,4700 reais na venda com alta de 0,10%. Com a moeda estrangeira mais valorizada, as exportações da commodity tendem a aumentar.
A divulgação da alta nos estoques de café verde dos Estados Unidos também atuou como fator baixista no mercado. Segundo relatório divulgado na quarta-feira (15) pela GCA (Green Coffee Association), os estoques de café verde dos Estados Unidos tiveram alta de 61,18 mil sacas de 60 kg em maio, totalizando 6,08 milhões de sacas, o maior volume registrado neste ano, após ficarem praticamente estáveis no mês passado.
Mercado interno
No mercado físico brasileiro, os negócios com café continuam isolados. Os produtores dão atenção à colheita neste momento climático complicado. "As colheitas avançam e não se vê reciprocidade no aumento da liquidez, ou seja, os negócios não tem o mesmo corpo que a safra cafeeira vinha indicando", afirma Marcus Magalhães.
Segundo levantamento reportado pela Safras & Mercado nesta quinta-feira, a colheita de café da safra 2016/17 foi indicada em 34% até 14 de junho. Levando em conta a estimativa da consultoria de 56,4 milhões de sacas de 60 kg nesta temporada foram colhidas 19,34 milhões de sacas. A colheita evoluiu 8 pontos percentuais em relação à semana anterior.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje em Guaxupé (MG) com R$ 570,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP) com alta de 1,82% e saca cotada a R$ 560,00.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 577,00 a saca – estável. A maior variação dentre as localidades no dia ocorreu em Varginha (MG), que teve alta de 1,98%.
O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Araguari (MG) com R$ 520,00 a saca – estável. A maior variação no dia ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP) com alta de 3,00% e saca a R$ 515,00.
Na quarta-feira (15), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 492,52 com alta de 1,27%.
Bolsa de Londres
A Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, fechou a sessão desta quinta-feira em alta. O contrato julho/16 anotou US$ 1622,00 por tonelada e o setembro/16 teve US$ 1657,00 por tonelada, ambos com alta de US$ 11. Já o vencimento novembro/16 anotou US$ 1673,00 por tonelada com valorização de US$ 9.
Na terça-feira (14), o Indicador CEPEA/ESALQ do café conillon tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 389,21 com queda de 0,38%.
Fonte: Notícias Agricolas

Fonte: Canal do Produtor



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