As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em alta nesta manhã de terça-feira (19) em movimento de ajuste. O mercado externo não trabalhou ontem por conta do feriado de Martin Luther King, nos Estados Unidos.
Por volta das 09h18, o vencimento março/16 tinha 116,45 cents/lb com alta de 155 pontos, o maio/16 registrava 118,75 cents/lb com avanço de 160 pontos. Já o contrato julho/16 operava com 120,05 cents/lb e 80 pontos positivos, enquanto o setembro/16 anotava 121,95 cents/lb com valorização de 85 pontos.
Veja como fechou o mercado na segunda-feira:
Café: Após disparada na primeira semana do ano, preços no mercado interno voltam a ficar abaixo de R$ 500/sc
O mercado interno trabalhou nesta segunda-feira (18) sem sua principal referência, a Bolsa de Nova York (ICE Futures US), que não funcionou hoje por conta do feriado de Martin Luther King nos Estados Unidos. As cotações dos tipos mais negociados fecharam o dia nas praças de comercialização do Brasil com leve alta ou praticamente estáveis com boa parte dos vendedores recuando do mercado.
Na última sexta-feira, os compradores aproveitaram a queda em Nova York para diminuir o valor de suas ofertas, tentando conter o movimento de alta da primeira semana do ano.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 547,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP) que teve alta de 1,89% e saca valendo R$ 540,00.
O tipo 4/5 também teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 549,00 a saca – estável. A maior variação no dia aconteceu em Poços de Caldas (MG) que tem saca cotada a R$ 495,00 e alta de 1,23%.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação na cidade de Varginha (MG) com R$ 510,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças foi registrada na cidade de Poços de Caldas (MG) com alta de 0,62% e saca cotada a R$ 484,00.
Na sexta-feira (15), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 480,13 com alta de 0,30%.
Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP), o mercado do café arábica tem intercalado períodos de alta e baixa, sem identificar tendência clara no curto prazo. As quedas têm sido justificadas pelas perspectivas de boa safra no Brasil e dólar alto, mas não se deve deixar de lado o efeito China, que tem pressiona as commodities, de um modo geral.
No entanto, as perspectivas para o café neste ano são boas. "A demanda por café brasileiro vai continuar forte em 2016. A dúvida é se teremos café para repetir este ano e no próximo nosso excelente desempenho em 2014 e 2015 nas exportações", divulgou o Escritório Carvalhaes em seu informativo da última sexta-feira (15).
No geral, as chuvas têm favorecido o desenvolvimento das lavouras de arábica em Minas Gerais e São Paulo. Já no Paraná, os produtores têm relatado problemas com os tratos os culturais por conta das chuvas. Para o robusta, a situação melhorou um pouco nos últimos dias, com chuvas neste final de semana no Espírito Santo, maior estado produtor da variedade no Brasil.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, fecharam com forte queda nesta segunda-feira. O contrato março/16 registrou US$ 1416,00 por tonelada com baixa de US$ 21, o maio/16 teve US$ 1449,00 por tonelada com recuo de US$ 21, enquanto o vencimento julho/16 anotou US$ 1477,00 por tonelada com desvalorização de US$ 18.
Com a retração vendedora, as cotações do robusta avançaram na última sexta-feira (15). O Indicador CEPEA/ESALQ do café conillon tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 386,20 com alta de 0,29%.
Fonte: Notícias Agrícolas
Fonte: Canal do Produtor