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CAFÉ: EM AJUSTES, BOLSA DE NOVA YORK ESTENDE PERDAS DA SESSÃO ANTERIOR NESTA MANHÃ DE 3ª FEIRA

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em baixa nesta manhã de terça-feira (8) e estendem as perdas da sessão anterior. Para o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o mercado registra leve baixa em ajustes.
Por volta das 09h32, o vencimento março/16 tinha 123,75 cents/lb e o maio/16 anotava 125,85 cents/lb, ambos com queda de 230 pontos. O julho/16 operava com 127,90 cents/lb e baixa de 225 pontos, enquanto o setembro/16 registrava 132,05 cents/lb com 90 pontos de desvalorização.
Veja como fechou o mercado na sexta-feira:
Café: Com pressão do câmbio, Bolsa de NY recua 100 pts nesta 2ª feira após quatro sessões seguidas de alta
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam em baixa nesta segunda-feira (7). O mercado, mais uma vez, acompanhou o câmbio que tem oscilado bastante nos últimos dias com investidores repercutindo o atual cenário político e econômico do Brasil e informações do exterior. Apesar da baixa, os vencimentos para 2016 ainda estão acima de US$ 1,25 por libra-peso.
"Os níveis que começaram o dia sem convicção, conseguiram inverter de humor, terminando os trabalhos, numa visão técnica, dentro de um interessante intervalo mercadológico e principalmente, acima de importantes suportes", afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
O vencimento dezembro/15 fechou a sessão cotado a 122,65 cents/lb com recuo de 135 pontos, o março/16 teve 126,05 cents/lb com 90 pontos de desvalorização. Já o contrato maio/16 anotou 128,15 cents/lb com baixa de 95 pontos, enquanto o julho/16 encerrou a sessão com 130,15 cents/lb e 100 pontos negativos.
Já o dólar comercial encerrou esta segunda-feira cotado a R$ 3,7589 na venda com alta de 0,53%, após oscilar dos dois lados da tabela. Os investidores repercutiram a valorização da moeda norte-americana no exterior e a forte queda nos preços do petróleo. Até o início da tarde, a moeda operava praticamente estável com investidores adotando cautela enquanto o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff tramita no Congresso Nacional.
De acordo com informações do analista Sênior da RC Consultoria, Thiago Custodio Biscuola, o preço do petróleo abaixo dos US$ 40,00/barril pode aumentar a margem de lucro do produtor rural pelo mundo, no entanto, isso não significa maior demanda pelas commodities agrícolas. Os preços para o barril atingiram o menor patamar em sete anos nesta segunda-feira após a reunião da Opep terminar sem referência a um teto de produção, informou a Reuters.
No cinturão produtivo do Brasil, as chuvas continuam beneficiando as lavouras de café da safra 2016/17. No entanto, para os analistas, este cenário já foi precificado na bolsa. De acordo com dados da Somar Meteorologia, as precipitações devem continuar nesta semana, sendo mais intensas entre Minas Gerais e Espírito Santo.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o Assessor Técnico da Comissão Nacional do Café da CNA, Fernando Rati disse que diante deste cenário um pouco mais otimista para o café no Brasil, a produção em Minas Gerais, maior estado produtor de arábica, deve subir até 20% na próxima temporada, podendo chegar a 24 milhões de sacas de 60 kg.
Mercado interno
No Brasil, os negócios com café continuam bem lentos nas praças de comercialização. "Os preços continuam sustentados, mas a liquidez envolvida na rotina é curta, o que vem deixando os dias morosos e sem perspectivas de melhora no curtíssimo prazo", explica Marcus Magalhães.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 559,00 e alta de 0,54%. A maior oscilação no dia foi registrada em Poços de Caldas (MG) com valorização de 1,50% e saca a R$ 524,00.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 564,00 a saca e alta de 0,53%.  A maior variação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com alta de 1,42% e saca cotada a R$ 499,00.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação em Varginha (MG) com R$ 510,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Varginha (MG) com baixa de 0,97 e saca cotada a R$ 510,00.
Na sexta-feira (4), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve valorização de 1,94% com a saca de 60 kg cotada a R$ 483,65.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, fecharam praticamente estáveis nesta segunda-feira. O contrato janeiro/16 teve US$ 1537,00 por tonelada com avanço de US$ 1, o março/16 registrou US$ 1567,00 por tonelada com valorização de US$ 3 e o vencimento maio/16 teve US$ 1597,00 por tonelada com alta de US$ 5.
Na sexta-feira (4), o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 379,02 com alta de 0,20%.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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