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CAFÉ: COTAÇÕES DO ARÁBICA VOLTAM A CAIR NESTA MANHÃ DE 5ª FEIRA NA BOLSA DE NOVA YORK

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa Nova York (ICE Futures US) operam com queda de mais de 50 pontos nos principais vencimentos nesta manhã de quinta-feira (7), após a leve alta na sessão anterior. Os principais vencimentos continuam acima de US$ 1,20 por libra-peso. O mercado segue se baseando em indicadores técnicos e no câmbio.
Por volta das 09h59, o vencimento maio/16 tinha 120,80 cents/lb com queda de 70 pontos, o julho/16 registrava 122,85 cents/lb com baixa de 80 pontos. Já o contrato setembro/16 anotava 124,80 cents/lb com desvalorização de 60 pontos, enquanto o dezembro/16 operava com 126,90 cents/lb com 70 pontos negativos.
Veja como fechou o mercado na quarta-feira:
Café: Bolsa de Nova York fecha no campo positivo nesta 4ª com ajuda do dólar e fraqueza técnica nas últimas sessões
Nesta quarta-feira (6), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com leve alta, após oscilar dos dois lados da tabela durante o pregão. Nos últimos dias, analistas já adiantavam que o mercado poderia registrar recuperação uma vez que o patamar de US$ 1,20 por libra-peso encontrava sustentação mesmo com três quedas consecutivas nos preços. Além disso, o dólar voltou a cair hoje, após esboçar uma trajetória de valorização nos últimos dias.
Os lotes com vencimento para maio/16 encerraram a sessão cotados a 121,50 cents/lb e o julho/16 anotou 123,65 cents/lb, ambos com avanço de 60 pontos. Já o contrato setembro/16 registrou 125,40 cents/lb e alta de 55 pontos, enquanto o dezembro/16 fechou a sessão a 127,35 cents/lb com valorização de 45 pontos.
As informações sobre o desenvolvimento das principais origens produtoras já não são mais novidades para o mercado, que repercute há algumas semanas indicadores técnicos e, principalmente, o câmbio – que impacta nas exportações –. "Tecnicamente os fechamentos para o café hoje podem ser considerados neutros, mas as bolsas estão excessivamente vendidas e passíveis de correção", afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
No Brasil, o clima continua beneficiando os cafezais de arábica e há a possibilidade de colheita antecipada. Na Colômbia, as chuvas começaram a voltar no Centro e Sul do país e precisam continuar para não prejudicar a safra-principal. Já no Vietnã, os comentários de perdas ganham cada vez mais força. O país asiático é o maior produtor mundial da variedade robusta.
O cenário político e econômico no Brasil continuam sendo destaque internacional. Nesta quarta-feira, em ajustes e ainda repercutindo as expectativas dos investidores com o desenrolar do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o dólar comercial fechou cotado R$ 3,6453 na venda com queda de 0,97%. A moeda estrangeira menos valorizada ante o real acaba desencorajando as exportações da commodity pelo Brasil.
No mês passado, por exemplo, os embarques de café em grão totalizaram 2,77 milhões de sacas de 60 kg em 22 dias úteis, com receita de R$ 405,9 milhões. O volume representa uma alta de quase 4% em relação a fevereiro (19 dias úteis). O balanço é da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Mercado interno
Os negócios nas praças de comercialização do Brasil são isolados. Só aparecem com oferta nas praças de comercialização os produtores que precisam fazer caixa. Muitos preferem esperar o início da colheita da nova safra e preços melhores. "O mercado interno do café trabalhou o dia sem liquidez", ponderou Marcus Magalhães.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje em Guaxupé (MG) com R$ 533,00 a saca e alta de 0,95%. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu em Varginha (MG) com queda de 2,80% com saca a R$ 520,00.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 544,00 a saca e avanço de 0,93%. A praça registrou maior variação foi Varginha (MG) com queda de 0,98% e saca a R$ 505,00.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação nas cidades de Araguari (MG), Espírito Santo do Pinhal (SP) e Varginha (MG) com R$ 500,00 a saca, respectivamente, com alta de 2,04%, preços estável e queda de 0,99%. A maior oscilação no dia ocorreu em Araguari (MG) e em Franca (SP), que teve queda de 2,04% e saca cotada a R$ 480,00.
Na terça-feira (5), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 472,65 com queda de 0,23%.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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